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5 de mai. de 2011

Cientistas podem estar a poucos passos de descobrir a antigravidade

Cientistas do CERN (Organização Européia de Pesquisa Nuclear, onde fica o LHC, Grande Colisor de Hádrons) anunciaram que conseguiram aprisionar 309 átomos de anti-hidrogênio por pouco mais de 16 minutos. O anti-hidrogênio é um antiátomo com propriedades semelhantes as de um átomo comum, mas com polaridade inversa. Agora os pesquisadores poderão tentar descobrir se a antimatéria obedece à lei da gravidade ou não. Em caso negativo, a antimatéria pode ser repelida pela matéria e “cair” para cima, fenômeno chamado de antigravidade.


O objetivo agora é aprisionar mais antiátomos e observar como eles se comportam. Caso eles realmente sejam repelidos pelos átomos comuns – e contrariem a lei da gravidade – os cientistas poderão entender melhor o universo. Ele é supostamente é formado da mesma quantidade de matéria e antimatéria, o problema é que nunca conseguimos encontrar as últimas. Se elas se repelirem, poderemos supor que existam outras galáxias inteiras distantes de nós formadas por antimatéria. E mais, isso ajudaria a explicar porque o universo está se expandindo em velocidade cada vez maior, quando, pela lei que comprovadamente conhecemos, as coisas deveriam se atrair.

Editora Globo
Hoverboard, o skate que flutua no ar de "De volta para o futuro"

A primeira vez que os cientistas conseguiram aprisionar anti-hidrogênio foi no ano passado, eles foram bem sucedidos em prender 38 antiátomos por 172 milissegundos, de acordo com o Technology Review. Com uma quantidade maior, os pesquisadores poderão finalmente descobrir como a antimatéria se comporta. Como isso afetaria nossas vidas na prática? Num futuro distante, quando for possível compreender a antigravidade, poderemos deixar as viagens espaciais mais eficientes e até fabricar skates voadores que contrariam a gravidade como os do filme “De Volta para o Futuro”.

>> Confira a pesquisa completa aqui

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